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José Quintero
Quin Deljos
Sinfonia do silêncio
Sinfonia do silêncio
Não sei se sonhei!
A minha alma degrada-se
a caminho da loucura.
Estou louco e é algo
que nunca me aconteceu!
Nunca se esquece a primeira vez
que sentimos o doce veneno da vaidade
a percorrer-nos as veias.
O primeiro elogio.
A senda do primeiro quadro.
Pensamos que vai ser o que nos vai dar
um teto todos os dias,
um prato de comida e o nosso nome
gravado em letras de ouro.
Uma maldição que me persegue pela vida,
se é que a minha alma já está perdida
e que nem mereço que ninguém me ame!
Escondo a minha mediocridade
e a falta de talento
em elites inexistentes.
Sonho, vivo e pinto a vida
com os olhos da minha alma!
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